Desempregados inscritos nos centros de emprego voltam a subir em dezembro - IEFP
O
número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 17,4%
em dezembro de 2012, em comparação com o mesmo mês de 2011, atingindo
os 710.652 desempregados.

© 2012 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Rodrigo Baptista/LUSA
Em dezembro do ano passado estavam inscritos nos centros de emprego de todo o país mais 105.518 pessoas que no mesmo mês de 2011.
No que refere às idades dos inscritos, os jovens sofreram um aumento de 19,6%, "o qual se apresenta superior ao ocorrido no segmento dos adultos (+17,1%)", aponta o IEFP.
Os 710.652 desempregados inscritos correspondem a 81,8% de um total de 868.637 pedidos de emprego, nota ainda a entidade.
Por tempo de inscrição, os desempregados inscritos há menos de um ano aumentaram 11,1% comparativamente a dezembro de 2011, enquanto que os de longa duração apresentaram uma subida mais significativa, de 27,9%.
PPF // ARA.
São intermediárias entre o trabalhador e o patrão que vivem de lucros conseguidos através da usurpação de parte do salário dos trabalhadores e que legitimam a desresponsabilização das empresas perante estes.
Assim, o MSE questiona: afinal qual o papel do Centro de Emprego?
Gerir subsídios de desemprego e controlar os trabalhadores desempregados para, à primeira oportunidade, lhes retirar o subsídio?
Manipular os números de desemprego?
Porque não é o estado, através do Centro de Emprego, a cumprir esta tarefa?
Porque é que estas empresas têm uma facturação de milhões de Euros e os Centros de Emprego não cumprem o seu papel?
Exigimos o fim das empresas de trabalho temporário e que o Centro de Emprego assuma a função para o qual foi criado: promover o emprego com direitos.
A precariedade não é um bom caminho, não é a termos uma cambada de desocupados nos centros de emprego, que se limitam a chamar pessoas para ofertas, isto, enquanto elas estiverem a receber alguma prestação social, e depois não há o acompanhamento durante o processo de recrutamento, é como se fossem classificados de um Jornal, mandam uma carta para comparecermos a uma oferta, a qual não dizem qual é, e que quase sempre não faz no Centro de Emprego, manda-nos ir á empresa .
Ou seja, só para mostrarem trabalho, pois, para isso a pessoa ia directamente ao anunciante, sem precisar de intermediários.
Chamam 200 pessoas para um curso para, por exemplo: 90 vagas, fazem-na perder tempo, e depois dizem-lhes que ficamos como substitutos, se alguém desistir do curso.
Mas que caras de pau.
Não há nenhum controle nisto, necessitam de x alunos, necessários para fazer uma turma, e receberem a teta da união europeia, e os outros que se fod...., são suplentes?
É pena que não se faça jornalismo de investigação a fundo nestas instituições, o Centro de emprego existe sim, mas para ajudar nas estatísticas e nada mais.
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