sábado, 25 de janeiro de 2014

Quanto ganham um formador com CAP?



Ter o CAP ? Claro que vale a pena, mesmo que nunca venhas a ser formador! É uma nova aprendizagem e adquires novas competências!



Formador com CAP tem de andar a Recibos Verdes , mas no fim a actividade compensa.

Devido ao surgimento de trabalho na área da formação devido aos cursos EFA e Formações Modulares financiados pelos fundos europeus, com este Boom, decidi pesquisar um pouco sobre esta temática, enquanto um formando ganha 4,27 € / hora  de Subsídio de Refeição, pus-me a pensar quanto ganharia estes Formadores / hora.


Quanto aos valores a pagar pela formação, as empresas privadas pagam e cobram o que entendem (literalmente), agora tudo o que estiver na alçada directa e indirecta do IEFP os valores são mais restritivos e vão descer... e muito!


http://www.iefp.pt/noticias/Paginas/Isencao_certificacao_aptidao_pedagogica_formador_docentes_portadores_qualificacao_profissional_docencia_docentes.aspx

 No IEFP o valor / hora de formação é de 14,40.

Quanto à contagem do tempo de serviço, pelo que sei, por cada 100h de formação eram atribuídos 20 dias de serviço.



O valor vai variando de 14,40€ /hora e sem descontos, se fizerem  30h semanais dá 432€ por semana.

1 mês tem 4 semanas logo 4 x 432€ = 1728€ por mês.

Quanto aos valores a pagar pela formação, as empresas privadas pagam e cobram o que entendem (literalmente), agora tudo o que estiver na alçada directa e indirecta do IEFP os valores são mais restritivos e vão descer... e muito!

Há formadores a ganhar 1000€/dia



 Sim, há (poucos) casos em que se ganha isso... os tais 150€ hora , em 8 horas de formação são 1.200€... mas isso é para formadores topo de gama !

Já nas universidades é diferente !

Um simples assistente chega a começar com 50-60€ hora e há professores catedráticos a ganhar mais que  200€ hora !

Conheço um Prof. Catedrático, que recebe, de uma das muitas universidades em que ensina em Portugal e no estrangeiro, cerca de 9.000€ por 50 horas de aulas !



 Primeiro que tudo é preciso abrir-se uma porta e, se gostarem do teu trabalho, passas a ser formador "da casa".

Há formadores que se estão nas tintas para a formação e só querem chegar lá, fazer passar as horas e receber o cheque (que realmente demora). lembrem-se que,  formação a sério, financiada e oficial, há muita papelada a tratar.

Além disso, quando levada a sério, não são só as horas de formação efectiva.

Posso dizer que, para um curso de 60 horas p. ex., além das 60 horas efectivas gasto outras tantas ou mais entre preparar as sessões, tratar da papelada, elaborar manuais, elaborar testes e corrigi-los, etc..

Neste momento, a formação financiada nível 3 é paga a 28,93/hora mas todo o material de apoio é da responsabilidade do formador.

Aprendem-se coisas muito interessantes mesmo que não venhas a dar formação efectivamente.

Mas lembra-te que, tendo o CAP, pode sempre surgir alguma coisa.
Ah, para dar formação também é preciso gostar-se.

Se for só fazer o frete para ganhar uns trocos, não vale a pena.

É que os formandos apercebem-se quando estamos num dia mau (e nem todas as sessões correm bem), quanto mais quando não há prazer e vontade em dar formação.

O contrato de prestação de serviços?

“Comparando a noção do contrato de prestação de serviços, do art. 1154.º do CC, com a referente ao contrato de trabalho, do art. 10.º do CT, chegamos à conclusão que a principal diferença reside no facto de o contrato de trabalho ter como objecto uma actividade e o contrato de prestação de serviços ter como objecto o resultado do trabalho intelectual ou manual… no contrato de prestação de serviços o trabalhador não está numa posição de subordinação jurídica face ao empregador.

 Neste tipo contratual o trabalhador goza de autonomia não só na determinação da sua actividade, mas também na determinação dos moldes em que vai realizar a actividade de onde vai surgir o resultado a que se obrigou perante o empregador”


http://www.verbojuridico.com/doutrina/trabalho/presuncaolaborabilidade.pdf



Isto é um “nicho” de interesses pois já sabem quem vão contratar…Não se iludam…

Sim, há (poucos) casos em que se ganha isso... os tais 150€ hora que eu falei ha pouco, em 8 horas de formação são 1.200€... mas isso é para formadores topo de gama !

Já nas universidades é diferente !

Um simples assistente chega a começar com 50-60€ hora e há professores catedráticos a ganhar mais q 200€ hora !

Conheço um Prof. Catedrático, que recebe, de uma das muitas universidades em que ensina em Portugal e no estrangeiro, cerca de 9.000€ por 50 horas de aulas ! - See more at: http://forum.autohoje.com/off-topic/17052-formacao-de-formadores-ainda-vale-pena-2.html#sthash.TWPDCAsS.dpuf
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domingo, 12 de janeiro de 2014

Marketing Multinível - o esquema pirâmide dos tempos modernos

O que há de errado com o Marketing Multinível?

O problema com a “oportunidade de renda” vendida pelo MMN é que seu produto (a oportunidade de renda “ilimitada”) é falso. Ele não existe.
E a expansão “ilimitada”, o princípio fundamental do MMN, é impossível.

A promessa oferecida aos consumidores é ilusória.  

O modelo de pirâmide em que cada pessoa recruta mais pessoas para a rede, que devem recrutar mais pessoas para a rede sempre coloca a maioria nas fileiras inferiores, no qual a obtenção de uma renda baseada no recrutamento – confirmada pelo modelo – não é possível. Para muito poucos pode ser rentável, mas para quase todos os outros não o é. Quando os limites da falsamente anunciada “expansão ilimitada” são atingidos, as pessoas que estão na base da rede perdem seus investimentos.
Um grande número de pessoas sai dos esquemas – geralmente no prazo de um ano – para ser substituído por novos e esperançosos candidatos. 
 O “negócio” prospera enquanto os esquemas conseguem encontrar novos recrutas (investidores).
Maus tempos econômicos produzem novos recrutas potenciais. Maus tempos para os produtos são bons momentos para os vendedores de sonhos, esperanças e fornecedores de ideais tais como “independência financeira”, “seja seu próprio patrão”, “nesse negócio não posso ser demitido”, “trabalhe 20 horas por semana e obtenha sua segurança financeira”, “qualquer um pode auferir rendimento nesse sistema”.

Na realidade, o acréscimo de distribuidores durante uma recessão prejudica somente os membros da força de vendas existente que estão lutando para construir uma base sustentável de clientes repetidores varejistas em um mercado em retração. O recrutamento contínuo de mais distribuidores para a empresa só acrescenta mais concorrência entre os próprios distribuidores.

O mercado imobiliário, por exemplo, não poderia ser ampliado ou melhorado por nele estarem trabalhando apenas os corretores de imóveis. Mas isto é precisamente o que as empresas MMN fazem. O modelo de MMN pode enriquecer a empresa com as vendas de produtos para milhares de distribuidores – que passam a ser seus consumidores finais – a cada ano.

Na verdade, os dados mostram que 99% de todos os distribuidores de MMN não auferem lucro líquido.
Considerando que a verdadeira atividade de vendas diretas depende da receita de vendas, o modelo de MMN exige uma infusão anual de novos investimentos de capital (compra de produtos, pagamento de taxas, distribuidores gastando em marketing e recrutamento), que se materializam através da adesão de outros distribuidores.
Mas, com 99% deles a perder dinheiro, os vendedores/clientes desistem a uma taxa de 50% -80% ao ano. A maior parte da força de vendas/investidores, portanto, deve ser substituída a cada ano.
Sem o recrutamento incessante de novos distribuidores, a empresa entraria em colapso rapidamente por falta de capital, e no MMN os distribuidores são a fonte de capital.

O “lucro” da empresa e dos recrutadores que estão no topo da rede de distribuição depende das perdas dos downlines, que se avolumam e fracassam na casa das centenas de milhares.

Nesta  ofertas de emprego? os supostos ganhos altos e rápidos proporcionados principalmente pelo recrutamento de novos entrantes para a rede, supostamente pago á comissão,  as receitas advindas de vendas de bens reais, são para o  chefe do esquema pois não há sustentabilidade do modelo de negócio desenvolvido pela organização, sugerem um esquema de pirâmide financeira

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Esquemas dos centros de emprego e diversos centros formativos que recebem subsídios da união europeia, e onde os desempregados sem subsídio ficam só com 20% das vagas da formação

Centros de (Des) emprego têm ordem para restringir o acesso dos desempregados de longa duração aos cursos de formação profissional.

 Prioridade é para os beneficiários de subsídio ou rendimento social de inserção.



Instruções do IEFP são no sentido de concretizar a medida de imediato, "nas acções a iniciar" 
Os centros de emprego têm ordem para reservar até 80% das vagas dos cursos de formação profissional para os desempregados a receber prestações de desemprego ou rendimento social de inserção (RSI). 

 A directiva consta de uma orientação interna enviada, na semana passada, pelo presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Octávio Oliveira, aos centros de emprego e é para ser concretizada "de imediato, nas acções a iniciar".


De acordo com o documento a que o PÚBLICO teve acesso, 80% das vagas para os cursos de educação e formação de adultos (EFA) e de formação para a inclusão e 75% das vagas para as formações modulares certificadas passam a destinar-se aos desempregados com prestações sociais.

Os desempregados que esgotaram a prestação e não reúnem os requisitos de acesso ao RSI ficam com as restantes vagas.

Quais vagas, andam estes tipos reles a gozar com quem?

Coitados dos desempregados de longa duração! Não têm direito ao emprego, não têm direito a qualquer subsídio, nem direito à formação...

 De vez em quando lá se lembram de nos fazer perder tempo em convocatórias, onde só há palha.
mandam uma carta a dizer que :


- se a pessoa estiver a receber alguma prestação social, e não comparecer, que lhe será anulada
- se a mesma não estiver a receber nehuma prestação, a sua inscrição estará anulada

em ambas opções, a pessoa só poderá se inscrever novamente, passado 90, dias.

Todas as tretas de empregabilidade que eles inventam, não apresentam resultado.

A precariedade não é um bom caminho, não é a termos uma cambada de desocupados nos centros de emprego, que se limitam a chamar pessoas para ofertas,  isto, enquanto elas estiverem a receber alguma prestação social, e depois não há o acompanhamento durante o processo de recrutamento, é como se fossem classificados de um Jornal, mandam uma carta para comparecermos a uma oferta, a qual não dizem qual é, e que quase sempre não faz no Centro de Emprego, manda-nos ir á empresa .
Ou seja, só para mostrarem trabalho, pois, para isso a pessoa ia directamente ao anunciante, sem precisar de intermediários.

uma pessoa se não tiver experiência, mandam-lhes fazer formação, que é o que está a dar hoje em dia, uma pessoa faz formação e ficam na mesma. Quem é que lucra?

antigamente ainda se entrava como aprendiz, hoje em dia é: não tens experiência, vai arranjá-la, onde? se não lhes dão uma oportunidade.

Pasmem-se que:

a maioria dessas iniciativas, são até aos 25 anos, ou seja, quem tiver mais que 25 já não é gente?

quem quiser fazer algo curso profissional promovido pelo centro de emprego,  apenas para ficar com uma profissão, já não pode porque, se tiver o 9 ano, e esse curso for para certificar a pessoa com o sexto ano, já não pode frequentar o dito curso, isto tirando o esquema de dar prioridade a quem recebe alguma prestação social, assim que não a receba, estão-se nas tintas....

nem mesmo para aprender uma profissão e ficar com o certificado da mesma

são chamados por exemplo 200 pessoas para um curso  com 70 vagas, aqueles que não ficarem nas turmas iniciais, ficam como suplentes , se alguém desistir.    Percebem?
recebem a teta da união europeia por x alunos , por turma,  aí está o porquê  de haver esta treta dos suplentes
pois todas estas turmas têm de ter o n exacto de alunos para arrancarem

estes incompetentes criam medidas da treta, mas, como os contratos com as letras miudinhas

existe muita burrocracia e muita incompetência nestas entidades e naqueles que compactuam com isto.

quem se foXXX, é o pobre do desempregado

É pena que não se faça jornalismo de investigação a fundo nestas instituições, o Centro de  Emprego tem por única finalidade dar emprego aos que lá estão e fazer umas estatísticas ao gosto dos governantes.

 Quem é algum dia arranjou emprego por esta entidade?

É um dos maiores sorvedouros de dinheiro, gasto em coisas absolutamente inúteis, proporcionando "formação" à medida dos interesses dos formadores e nada mais.

O facto é que estas formações são pagas com fundos comunitários e o estado "poupa" o subsídio de desemprego.  

Os desempregados que não representam encargo para o Estado (ou seja, os que não recebem nenhum tipo de subsídio), também não são prioridade para as acções do centro de emprego. 

Ficam para último quando há formações, não têm direito àquelas medidas de criação do próprio emprego, não apanham vagas para estágios ou medidas de emprego protegido ou financiado, enfim... não têm direito a nada. 


Além do mais, grande parte destes cursos são uma fraude que não dão qualquer tipo de prespectiva de emprego.
Não é a formação que está em falta mas sim postos de trabalho que absorvam o número absurdo de desempregados.