Passos Coelho escreve mensagem pessoal aos portugueses no Facebook
Passos Coelho escreve mensagem pessoal aos portugueses no Facebook
Lisboa, 09 set (Lusa) - O primeiro-ministro publicou hoje uma mensagem no seu mural da rede social Facebook reiterando que as medidas de austeridade que anunciou na sexta-feira "representam um passo necessário e incontornável no caminho de uma solução real e duradoura".
Na mensagem, Pedro Passos Coelho dirige-se aos portugueses chamando-lhes "amigos" e afirma que esse foi "um dos discursos mais ingratos que um primeiro-ministro pode fazer": ter de "informar os portugueses, que têm enfrentado com tanta coragem e responsabilidade este período tão difícil da nossa história, de que os sacrifícios ainda não terminaram".
"Não era o que gostaria de poder vos dizer e sei que não era o que gostariam de ouvir", acrescenta.
"Queria escrever-vos hoje, nesta página pessoal, não como primeiro-ministro mas como cidadão e como pai, para vos dizer apenas isto: esta história não acaba assim. Não baixaremos os braços até o trabalho estar feito, e nunca esqueceremos que os nossos filhos nos estão a ver, e que é por eles e para eles que continuaremos, hoje, amanhã e enquanto for necessário, a sacrificar tanto para recuperar um Portugal onde eles não precisarão de o fazer", assegura.
O chefe do executivo PSD/CDS anunciou na sexta-feira mais medidas de austeridade para 2013, incluindo os trabalhadores do setor privado, que, na prática, perderão o que o primeiro-ministro diz corresponder a um subsídio através do aumento da contribuição para a Segurança Social de 11 para 18 por cento.
Os funcionários públicos continuam com um dos subsídios suspensos (na totalidade nos rendimentos acima dos 1.100 euros/mensais e parcialmente acima dos 600 euros) e o outro é reposto de forma diluída nos 12 salários, que será depois retirado através do aumento da contribuição para a Segurança Social, também de 11 para 18 por cento.
A contribuição das empresas desce dos atuais 23,75 por cento para 18 por cento. Os pensionistas continuam sem subsídios de férias e de natal.
Estas medidas vão estar previstas no Orçamento do Estado de 2013 e são justificadas pelo Governo como uma forma de compensar a suspensão dos subsídios de férias e de Natal em 2013 e 1014, "chumbada" pelo Tribunal Constitucional.
Na mensagem hoje publicada na sua página do Facebook, o primeiro-ministro sublinha que Portugal "é hoje um exemplo de determinação e força", e que "esse é o resultado direto dos sacrifícios que todos temos feito", contrapondo, embora, que "para muitos Portugueses, em particular os mais jovens, essa recuperação não tem gerado aquilo que mais precisam neste momento: um emprego".
"Quem está nessa situação sabe bem que este é mais do que um problema financeiro - é um drama pessoal e familiar, e as medidas que anunciei ontem [sexta-feira] representam um passo necessário e incontornável no caminho de uma solução real e duradoura", afiança.
"Vejo todos os dias o quanto já estamos a trabalhar para corrigir os erros do passado, e a frustração de não poder poupar-nos a estes sacrifícios é apenas suplantada pelo orgulho que sinto em ver, uma vez mais, do que são feitos os portugueses", observa.
A concluir, deixa um "obrigado a todos" e assina só com o nome próprio, Pedro.
ANC.
Lusa/fim


ZÉ Povinho:  a minha resposta no Msn, em 9 set, 2012 19:08
não sou graxista para o chamar de senhor Primeiro-ministro , doutor, ou seja lá o que for,
estes tipos passam a vida a cantar (dar-nos baile), mas no fim gostava que comessem da léria que produzissem, como na história da cigarra e da formiga
detesto políticos, só sabem vender a banha da cobra ou olhar para o que os outros fizeram no passado, alguém lhes arrange un óculos laterais para olharem para o futuro,
 nunca em toda a sua vida ganharam dinheiro a trabalhar, apenas o levam.
gostava que trabalhassem no duro, como eu e no fim todos sorridentes levassem como ordenado para casa o ordenado mínimo.
quando é para dividir a riqueza do páis, é cada um para si, quando é para pagar as dívidas que fazem, os outros que as paguem
detesto vê-los roncar, sem terem suado a trabalhar em toda a sua vida, e não adianta exterminá-los, pois como esta profissão rende um bom tacho, a fila já é grande, reproduzem-se como  coelhos ou pior
poupam tanto, que são o símbolo disso mesmo, mais parecem charlatões a enganar tapados
enquanto os portugueses tiverem algum que os cale, como rendimento mínimo, o povo ainda se vai calando.
as pessoas devido á sua passividade deixam andar, á espera que os outros resolvam as coisas por elas, lembremo-nos do 25 de Abril, tiveram que ser os militares a agir para mudar algo.
nós por aqui limitamo-nos a desabafar o que nos vai na alma, se não agirmos, no final estamos á espera que os outros ajam por nós.
já diziam os antigos: palavras leva-as o vento
gostava era de saber porque é que não usam o ouro do banco de portugal para sair da crise, sim  seus júlios eu sei que vocês ainda lá têm boas toneladas de ouro , cambada de chupistas
e mais hoje em dia em Portugal, até um burro é Doutor, antigamente ainda se podia chamar um médico, hoje em dia só se vê por aí aos montes sr doutores, doutorados em burrologia.

ps: quem os defender é porque anda a cobrir-se com eles