O que há de errado com o Marketing Multinível?
O problema com a “oportunidade de renda” vendida pelo MMN é que seu produto (a oportunidade de renda “ilimitada”) é falso. Ele não existe.
E a expansão “ilimitada”, o princípio fundamental do MMN, é impossível.
A promessa oferecida aos consumidores é ilusória.
O modelo de pirâmide
em que cada pessoa recruta mais pessoas para a rede, que devem recrutar
mais pessoas para a rede sempre coloca a maioria nas fileiras
inferiores, no qual a obtenção de uma renda baseada no recrutamento –
confirmada pelo modelo – não é possível. Para muito poucos pode ser
rentável, mas para quase todos os outros não o é. Quando os
limites da falsamente anunciada “expansão ilimitada” são atingidos, as
pessoas que estão na base da rede perdem seus investimentos.
Um grande
número de pessoas sai dos esquemas – geralmente no prazo de um ano –
para ser substituído por novos e esperançosos candidatos.
O “negócio”
prospera enquanto os esquemas conseguem encontrar novos recrutas
(investidores).
Maus tempos econômicos produzem novos recrutas
potenciais. Maus tempos para os produtos são bons momentos para os
vendedores de sonhos, esperanças e fornecedores de ideais tais como
“independência financeira”, “seja seu próprio patrão”, “nesse negócio
não posso ser demitido”, “trabalhe 20 horas por semana e obtenha sua
segurança financeira”, “qualquer um pode auferir rendimento nesse
sistema”.
Na realidade, o acréscimo de distribuidores durante uma recessão
prejudica somente os membros da força de vendas existente que estão
lutando para construir uma base sustentável de clientes repetidores
varejistas em um mercado em retração. O recrutamento contínuo de mais
distribuidores para a empresa só acrescenta mais concorrência entre os
próprios distribuidores.
O mercado imobiliário, por exemplo, não poderia
ser ampliado ou melhorado por nele estarem trabalhando apenas os
corretores de imóveis. Mas isto é precisamente o que as empresas MMN
fazem. O modelo de MMN pode enriquecer a empresa com as vendas de
produtos para milhares de distribuidores – que passam a ser seus
consumidores finais – a cada ano.
Na verdade, os dados mostram que 99% de todos os distribuidores de MMN não auferem lucro líquido.
Considerando que a verdadeira atividade de vendas diretas depende da receita de vendas, o modelo de MMN exige uma infusão anual de novos investimentos de capital
(compra de produtos, pagamento de taxas, distribuidores gastando em
marketing e recrutamento), que se materializam através da adesão de
outros distribuidores.
Mas, com 99% deles a perder dinheiro, os
vendedores/clientes desistem a uma taxa de 50% -80% ao ano. A maior
parte da força de vendas/investidores, portanto, deve ser substituída a cada ano.
Sem o recrutamento incessante de novos distribuidores, a empresa entraria em colapso
rapidamente por falta de capital, e no MMN os distribuidores são a
fonte de capital.
O “lucro” da empresa e dos recrutadores que estão no
topo da rede de distribuição depende das perdas dos downlines, que se
avolumam e fracassam na casa das centenas de milhares.
Nesta ofertas de emprego? os supostos ganhos altos e rápidos proporcionados principalmente pelo
recrutamento de novos entrantes para a rede, supostamente pago á comissão, as receitas advindas de vendas de bens reais, são para o chefe do esquema pois não há
sustentabilidade do modelo de negócio desenvolvido pela organização,
sugerem um esquema de pirâmide financeira
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