domingo, 24 de fevereiro de 2013

PS suspeita de "operação" para "varrer para debaixo do tapete" números do desemprego

O deputado socialista Nuno Sá afirmou hoje que suspeita "fortemente" de uma "operação estatística" dos centros de emprego para "varrer para debaixo do tapete" desempregados que foram chamados "aos milhares" a comparecer presencialmente, "sob pena" de serem excluídos.

TIAGO PETINGA/LUSA
TIAGO PETINGA/LUSA
"Tivemos relato de que milhares e milhares de pessoas estavam a ser convocadas para pessoalmente se deslocarem aos centros de emprego, sob pena de serem suspensas", afirmou à Lusa Nuno Sá, coordenador para as questões do emprego no grupo parlamentar do PS.
O deputado disse que, chegados ao centro de emprego,"não havia nada para oferecer às pessoas, nenhuma oferta de emprego, nem quaisquer dados para atualizar".
"Faz-nos suspeitar fortemente, com todos estes indícios, de que não foi mais do que uma mera operação estatística para varrer para debaixo do tapete os graves números do desemprego, porque chamam as pessoas para uma suposta atualização de dados e se não responderem desaparecem dos números do desemprego", acusou.
Segundo o deputado socialista, as pessoas "são chamadas meramente para lhes poder ser marcada falta".
Nuno Sá reconheceu que o Instituto do Emprego e da Formação Profissional "faz controlos da situação de desemprego e da alteração dessa situação", mas disse que isso é feito por via postal.
"Isto levanta preocupações de legalidade, porque o Instituto do Emprego e Formação Profissional reporta ao Instituto Nacional de Estatística os números do desemprego, que por sua vez reporta ao Eurostat [gabinete de estatística da União Europeia]", argumentou, temendo uma "baixa artificial do desemprego".
O PS vai entregar na segunda-feira na Assembleia da República uma pergunta sobre esta matéria.
ACL. // ROC.

Zé Povinho:  É só para isso que o Centro de Desemprego mostra a sua eficiência.

já estava a pensar, que só eu  notava este esquema ....

este desgoverno têm criado, sucessivas medidas de apoio á empregabilidades.
É os passaportes emprego, é estágios para licenciado, é gestores de carreira, mas não passa tudo de palha.

Gostava que eles apresentassem resultados  concretos e reais.
Ainda não ouvi falar nas taxa de sucesso, destas medidas da treta.

Para quê existe o Centro de Emprego?
Para quê existe as agências de Trabalho Temporário?

Assim, o MSE questiona: afinal qual o papel do Centro de Emprego?
Gerir subsídios de desemprego e controlar os trabalhadores desempregados para, à primeira oportunidade, lhes retirar o subsídio?
Manipular os números de desemprego?
Porque não é o estado, através do Centro de Emprego, a cumprir esta tarefa?
Porque é que estas empresas têm uma facturação de milhões de Euros e os Centros de Emprego não cumprem o seu papel?

Para quê existem os Gestores de Carreira?
Para quê existem os gabinetes de Inserção na vida activa?

Para quê tantas entidades, e nenhum resultado?
É para não se ver a sua incompetência?

Para fazer perder tempo aos desempregados, pois eles mesmos não são eficientes e de vez em quando lá se lembram de nos fazer perder tempo em convocatórias, onde só há palha.
mandam uma carta a dizer que :
- se a pessoa estiver a receber alguma prestação social, e não comparecer, que lhe será anulada
- se a mesma não estiver a receber nehuma prestação, a sua inscrição estará anulada

em ambas opções, a pessoa só poderá se inscrever novamente, passado 90, dias.

Todas as tretas de empregabilidade que eles inventam, não apresentam resultado.
A precariedade não é um bom caminho, não é a termos uma cambada de desocupados nos centros de emprego, que se limitam a chamar pessoas para ofertas,  isto, enquanto elas estiverem a receber alguma prestação social, e depois não há o acompanhamento durante o processo de recrutamento, é como se fossem classificados de um Jornal, mandam uma carta para comparecermos a uma oferta, a qual não dizem qual é, e que quase sempre não faz no Centro de Emprego, manda-nos ir á empresa .
Ou seja, só para mostrarem trabalho, pois, para isso a pessoa ia directamente ao anunciante, sem precisar de intermediários.
uma pessoa se não tiver experiência, mandam-lhes fazer formação, que é o que está a dar hoje em dia, uma pessoa faz formação e ficam na mesma.Quem é que lucra?
antigamente ainda se entrava como aprendiz, hoje em dia é: não tens experiencia, vai arranjá-la, onde? se não lhes dão uma oportunidade.

Pasmem-se que:

a maioria dessas iniciativas, são até aos 25 anos, ou seja, quem tiver mais que 25 já não é gente?
quem quiser fazer algo curso profissional promovido pelo centro de emprego,  apenas para ficar com uma profissão, já não pode porque, se tiver o 9 ano, e esse curso for para certificar a pessoa com o sexto ano, já não pode frequentar o dito curso, nem mesmo para aprender uma profissão e ficar com o certificado da mesma

são chamados por exemplo 200 pessoas para um curso  com 70 vagas, aqueles que não ficarem nas turmas iniciais, ficam como suplentes , se alguém desistir.    Percebem?
recebem a teta da união europeia por x alunos , por turma,  aí está o porquê  de haver esta treta dos suplentes
pois todas estas turmas têm de ter o n exacto de alunos para arrancarem

estes incompetentes criam medidas da treta, mas, como os contratos com as letras miudinhas

existe muita burrocracia e muita incompetência nestas entidades e naqueles que compactuam com isto.

quem se fod..., é o pobre do desempregado

É pena que não se faça jornalismo de investigação a fundo nestas instituições, o Centro de emprego existe sim, mas para ajudar nas estatísticas  e nada mais.

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